Nunca como antes
precisamos aprender a viver com a realidade de Cristo em nossas
vidas. Entendemos que enquanto estamos na Terra temos
responsabilidades espirituais e terrenas que são vontade de Deus que
tratemos com santidade e responsabilidade.
Considerações histórica da reforma religiosa e política
Devemos lembrar que desde a institucionalização da Igreja Cristã como religião oficial romana ocorreram desvios bíblicos relatados na história para nossa aprendizagem para não se repetirem.
O primeiro desvio bíblico significativo foi a união do Estado com a Igreja, sendo que a utilização da hermenêutica de que Deus escolheu o imperador romano como governante supremo, contudo, a igreja escolhe ou legitima o imperador. Esse erro chega ao apogeu na idade média com o império dos papas com muitas atrocidade e desvios bíblicos.
No século XIV a
reforma religiosa iniciada por Lutero na Alemanha e Calvino nos
países baixos defendeu primeiramente o a hermenêutica reforma em
que a Bíblia poderia ser interpretada fora da clero católico e
papal. Desta forma, operou mudanças relevantes:
a) a leitura e a interpretação bíblica em língua materna;
b) a independência do poder Católico Romano;
c) a institucionalização do culto e da igreja fora do catolicismo romano.
a) a leitura e a interpretação bíblica em língua materna;
b) a independência do poder Católico Romano;
c) a institucionalização do culto e da igreja fora do catolicismo romano.
Isso implicou em
mudanças políticas e sociais. Tais como:
a) o incentivo a leitura da Bíblia, e assim a políticas de alfabetização para a população;
b) nova discussão sobre a organização do Estado crendo na Bíblia em que não se repetisse mais a opressão de forças religiosas e do Estado sobre o povo.
a) o incentivo a leitura da Bíblia, e assim a políticas de alfabetização para a população;
b) nova discussão sobre a organização do Estado crendo na Bíblia em que não se repetisse mais a opressão de forças religiosas e do Estado sobre o povo.
Assim, as primeiras
tradições bíblicas reformadas foram alicerçadas. Entre elas, a
tradição Arminiana que fundamenta a fé assembleia. Em que possui
as seguintes premissas:
-
a eleição (e condenação no dia do julgamento) foi condicionada pela fé racional ou não-fé do homem;
-
a expiação, embora qualitativamente suficiente à todos os homens, só é eficaz ao homem de fé;
-
sem o auxílio do Espírito Santo, nenhuma pessoa é capaz de responder à vontade de Deus;
-
a graça é resistível; e
-
os crentes são capazes de resistir ao pecado, mas não estão fora da possibilidade de cair da graça.
Desta forma, vamos ressaltar algumas pontos doutrinários arminianos: a depravação é total (toda raça humana); a expiação destina-se a todos (Jesus morreu por todos); a morte de Jesus satisfaz a justiça de Deus (obra é completa); a graça é resistível (a pessoa pode decidir em não ser salva); o homem tem o livre arbítrio para responder ou resistir; a eleição é condicional (a fé para salvar, não há predestinação calvinista); Deus destina os eleitos a um futuro glorioso; a justiça de Cristo é imputada no crente; a segurança eterna é também condicional (a pessoa pode se afastar da salvação).
As implicações
históricas são o afastamento da fé católica romana, pensamento
com livre arbítrio ou livre pensamento para fazer escolhas, a
responsabilidade diante de Deus nas atitudes e ações em todas as
esferas da vida, a vida do eleito deve ser de santidade e piedade a
um Deus santo e a necessidade de anunciação da Palavra da Salvação.
Considerações bíblicas
Em relação a base
arminiana que tem-se buscamos enfatizar sobre o homem possuir o livre
arbítrio, e assim a assessão de possuir responsabilidade pelos seus
atos, em especial, na sua consciência na operação de suas ações.
A Bíblia informar
em Gênesis 3, na queda do homem que o mesmo comeria do suor do seu
rosto e a mulher seria sujeita ao homem e teria dores de parto, e
ambos morreriam por causa do pecado. Percebe-se algumas implicações
instituídas: o trabalho para a construção, a autoridade delegada,
a morte pelo pecado (castigo pelo erro), e durante a história do
Gênese se desenvolve todo um contexto sobre a relação de Deus e os
homens.
Em Romanos 13 ensina
que toda autoridade é instituída por Deus para o bem e para punir o
transgressor. Não deve ser temida, mas respeitada e obedecida, que
termos louvor das mesmas.
Em 1 Pedro diz
“Tratem a todos com o devido respeito: amem os irmãos, temam a
Deus e honrem o rei”.
Considerações de liberdade e responsabilidade
Portanto, temos
algumas premissas para refletir nas nossas atividades civis:
-
Temos o livre arbítrio, logo temos a liberdade de pensamento, e assim, devemos pensar escrupulosamente e com responsabilidade naquilo que Deus nos direciona;
-
Somos responsáveis pelas nossas decisões em todo tempo, com consciência, e assim não podemos tomas atitudes sem pensar em como responder diante de Deus pelas nossas ações;
-
Deus nos ensina a administrar bem as riquezas mundanas e terrenas, e assim é um sinal de fidelidade, e assim também seremos fieis nas coisas espirituais;
-
Temos obedecer as autoridades e honrá-las e viver em tranquilidade e não ser omissos nas obrigações civis.
Considerações sobre o abuso de autoridades
Nada obstante a
isso, devemos lembrar que a fonte de toda autoridade é o Senhor:
Provérbios 8.15 diz
“Por mim reinam os reis e os príncipes decretam justiça”.
Daniel 2.47 diz “Não
há dúvida de que o seu Deus é o Deus dos deuses, o Senhor dos reis
[...]”.
Atos 4.19 diz
“Julguem os senhores mesmos se é justo aos olhos de Deus
obedecer aos senhores e não a Deus.”
Quando ocorre
situações que autoridade induzem ou ordenam coisas de quaisquer
natureza que vão contra a direção de Deus, tais como: blasfemar ou
negar a Jesus como Senhor e Salvador, não permitir adorar, ou não
permitir a expressão do senhorio de Jesus, a desobediência civil é
permitida, pois está ferindo a autoridade de Deus na vida do crente.
Por isso, muito
cristão foram mortos por imperadores romanos e outros perseguidos.
No geral, vivemos em
um país livre, em que não podemos somente viver de forma
responsável os direitos do reino do Céus, mas também o da terra.
Buscar fazer o pedido do Pai Nosso: “Seja feito aqui na Terra como
é nos Céus”! Quem faz isso somos nós por meio de atitudes,
ações, responsabilidade e nos posicionando na sociedade em amor e
santidade.
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