sábado, 19 de novembro de 2016

Por que os cristãos [assembleianos] devem influenciar positivamente o governo? [Parte 5-Final]

Influência cristã expressiva no governo


Pra que sua influência entre as pessoas desse mundo?

"Não ha nada na existência humana que Cristo não possa dizer: É MEU" (Abraham Kuyper).




Iniciamos postagens sobre temas ligado a cidadania terrena do crente, entendendo que deve se dá a César o que é de César (obrigações civis) e a Deus o que é de Deus (compromisso religioso).

O envolvimento do cristão na política, e esta será a parte 5 (final) de Por que os cristãos [assembleianos] devem influenciar positivamente o governo?

Com base no texto de Grudem (2014; 2016) vamos fazer algumas considerações sobre o envolvimento do cristão e a política. Com a provocação de seis itens:

Nossa discussão será sobre:

Uma ideia melhor que ignorar a política: influência cristã expressiva

Muitos podem achar que suas ações não possuem impacto na vida, na sua família, na sua cidade ou nação. Que seus erros e acertos são somente seus e isto não tem nada com ninguém. Com isso, quero dizer que muitos, inclusive cristão, crentes sinceros, não conseguem enxergar o impacto dos seus pecados, e assim não podem se arrepender e se converter sem o poder do Espírito Santo (metanoia).

Observe essa história: 
Na Holanda, um brasileiro percebe na sua viagem de férias que as pessoas podem comprar leite, sem a fiscalização do cobrador ou caixa, em que somente há um prato para colocar as moedas para pagar o leite. Ele ficou estarrecido, como fazem isso? Disse ele, se alguém não pagar? Como saberá quem roubou?

Ao retorna para casa no Brasil, ele falou para dois amigos, um uruguaio e outro argentino. O primeiro disse: "Se fosse eu, não teria problema de não pagar! Eu levaria também o dinheiro do prato" (em risadas falava, "que trochas!"). O argentino ouvia isso e as risadas do grupo e começou a divagar com as seguintes palavras:

"Bem, se roubassem as moedas do prato, logo o vendedor perceberia que não poderia confiar na sua clientela, e logo não poderia manter mais o preço barato, pois tinha que compensar os roubos!

Mas, talvez tal prática poderia criar uma repetição, desconfiança, que os clientes poderiam reclamar do preço, e assim, darem razão ao roubo, e os murmúrios se multiplicariam, o que deixa o comerciante mais preocupado com o aumento de prática de não honrar seus compromissos! E o comerciante se ver obrigado a contratar um caixa, e assim aumentaria mais ainda o preço do leite.

Não sendo somente, isso, o comerciante, que como todo cidadão que paga importo, exige do poder público mais segurança contra os que furtavam, e o governo começa a contratar mais policiais, e assim cobra mais imposto de todos (clientes e comerciantes)!

Moral da história, quem rouba leite, é vigiado pelos seguranças, paga mais caro pelo leite, e paga mais ao governo para vigia-lo, por não honrar seus compromisso!"


Assim, percebe-se que para cada crente, salvo em Cristo Jesus, não basta ter o testemunho das pessoas, mas precisa colaborar para manter a paz e harmônia na sua comunidade. Assim, não basta ir a igreja, ter atividades e conhecimento bíblico, mas vida espiritual para usufruir de testemunho em todas as áreas da sua vida, e ter total restauração e soberania de Cristo!

Já podemos nos perguntar porque que o Brasil possui tantas pessoas professando o cristianismo, mas não está acompanhada testemunho transformado? Hoje temos mais de 25% da população evangélica, mas nas prisões há mais de 50% de presos que frequentavam igrejas e são/foram filhos de crentes. Porque estes não exalam o perfume de Cristo em suas vidas e inspiram as pessoas a se aproximar de Deus? Pelo contrário, podemos ouvir com frequência dos impios que ser evangélico, ou salvo, é melhor ser mundano, ir para o inferno. Ou seja, o nome de Deus é blasfemado entre os gentios (Rm 2.24).

Podemos está correndo o risco de ofertar um evangelho sem poder e sem força (Rm 1.16)! Comprado e negociado pelo mundo (Mt 24.11), em que se percebe o esfriamento do amor (Mt 24.12). 

Quando Jesus ensina, façam os outros como fariam a si mesmo (Mt 7.12), não falam em roubar mais para a si proteger, ou até mesmo roubar ou escamotear para ter vantagem imerecidas, mas que protegessem para a justiça, a misericórdia e a fé para todos (Mt 23.23)! Afinal, Deus dá o sol e a chuva para bons e maus (Mateus 5) não para fazer mais ciosas erradas, mas para se arrependerem.

É incrível que no Império Romano onde os cristãos foram brutalmente mortos e perseguidos houve mudança no império, em que numericamente no século IV, se entendia que quase a metade do mundo antigo estava convertido, e a ação de Constantino só foi legitimar o que foi inevitável, ganhar os corações romanos pela postura coerente, espiritual, e santa. Sem governador cristão se converteu o maior império da história. Não entrando no mérito posterior da sacralização de Constantino.

Temos duas bases para mudar a nação por meio da influência cristã expressa:
  • Os cristão devem influenciar o governo civil de acordo com os padrões morais e os propósitos de Deus para o governo, conforme revelado na Bíblia;
  • Nesta influência, os cristão têm de insistir, e ao mesmo tempo proteger a liberdade religiosa para todos os cidadãos.
Fundamentos do Antigo Testamento:
  • José, homem paciente e inteligente, sendo fiel a Deus e seus valores não negociou seu testemunho, mesmo que com mentiras tenha sido largado na prisão, com o dom de interpretar sonhos e de administrar posses, tornou-se governado do Egito. Não teve impedimento de aconselhar o próprio Faraó e dizer o que seria certo naquele momento, diante da revelação (administre bem os bens, para o Senhor);
  • Moisés, homem culto, versado em toda a ciência dos egípcios, não ganho a guerra de influência e respeito por meio da sua sabedoria, mas no testemunho fiel de servir a Deus, e não pedir, mas declarar a vontade de Deus: Deixa sair o meu povo para presta-me culto (assim diz o Senhor)! Assim, o maior império da antiguidade naquele momento de ajoelhou diante de Deus (Não mude de ideia quando lhe disserem não, persevere na Palavra de Deus, e Deus abrirá o caminho);
  • Daniel, sendo escravo, não se abateu, mas guardou testemunho de não se contaminar com as iguarias/doutrinação do rei (e da cultura Babilônica), e ser mais instruídos que os outros, tornando-se 10 vezes mais douto. Teve a ousadia de aconselhar o rei dizendo sobre a interpretação do seu sonho: "abandona os teus pecados, pratica a justiça, renuncia as tuas maldades e faz misericórdia aos pobres" (Dn 4.27), (Estude e não tenha medo de conhecer as ciências e a política, mas tenha um coração sensível a voz de Deus, e testemunho pessoal impecável);
  • Jeremias, orienta aos seus compatriotas a não querer prejudicar na terra do exílio, mas ensina: "empenha-vos pela prosperidade da cidade, [...], porque a prosperidade dela será a vossa prosperidade" (Jr 29.7). (Orientou a conviver na terra dos idolatras, mas com sabedoria);
  • No livro de Ester, fala de Mardoqueu que protegeu o Rei de conspiração, e a rainha Ester pelo seu bom testemunho e vida digna, foi aceita a ser rainha por sua beleza e carisma, mas salvou o seu povo da morte, por sua devoção e bom relacionamento com o Rei (Mantenha bons relacionamento com os pecadores e governantes, os trate e respeite com dignidade, foi Deus quem os instituiu);
  • Os profetas, que denunciavam a injustiça, o roubo, o suborno, o jugo de poderosos contra os pobres, a idolatria entre tantos pecados: contra as nações impias Isaías (Is 12-23), Ezequiel (Ez 25-32), Amós (Am 1-2), Obadias (profecia contra Edom), Jonas (enviado a Ninive) etc (Não esqueça suas origem familiares, comunitárias, religiosas, as pessoas, a Palavra de Deus, e não negocie seus valores e origens);
  • João Batista, último profeta do Antigo Testamento, pregou e denunciou Herodes por tomar o mulher de seu irmão, e denunciar os seus crimes. Foi capaz de enfrentar a prisão e a morte (Lc 3.18-20).
Fundamentos do Novo Testamento:
  • Jesus (o Messias), repreende Herodes e o chama de raposa, pois manterá a fazer a obra de Deus sem medo de autoridade delegada (Lc 13.32), não temeu na morte junto ao governador Pilatos de cumprir o seu chamado (João 19); 
  • Paulo dialoga com governadores, reis e rainha sobre o evangelho, o juízo vindouro, a ressurreição de tal forma que os mesmos ficam atemorizado, pois Deus castiga pecadores de formas iguais, os grandes e pequenos (At 24.24,25), diferente da crença grecoromana que os ricos podem ter melhor destino;
  • Romanos 13, ensina claramente em temer (respeitar) e seguir o bom testemunho e obediência em Deus;
  • 1 Pedro 2, ensina como em Romanos 13 sobre responsabilidade de influenciar, cooperar, honrar, tributar, pagar imposto e seguir respeitando o regime de governo sabendo que foi Deus que os instituiu;
Assim, podemos perguntar: Será que se eles quisessem agradar aos homens e não falassem conforme a justiça e a Palavra de Deus, haveria influência sobre essas pessoas? Será que haveria mudanças e conversões aceitando a mentalidade mundana, e se moldando a elas? Com certeza não!

Hoje no sistema democrático não havia nos tempos bíblicos, mas os princípios bíblicos permanecessem, e podemos inquirir: Como os cidadãos podem saber o tipo de governo que Deus está procurando? Com certeza, não é porque possui o título de evangélico é suficiente (lembre-se da parábola das árvores de Jotão, Juízes 9.9-16), mas deve possui testemunho, propostas condicente a moral e princípios bíblicos de paz, prosperidade, santidade e pluralidade. 

Como vemos a capacidade administrativa e o testemunho justo de Daniel na Babilônia, a injustiça denunciada por Jonas em Nínive, na sua pregação; administra bem e prosperar seus empreendimento de forma justa (veja administração de José, Gn 37-50); conhece a lei e a história do seu povo, e busca seguir a vontade de Deus por meio de um relacionamento pessoal (Moisés, livro de Êxodo, Números e Deuteronômio), de fazer paz e buscar justiça para o indefeso (Profetas), e não ter medo de autoridades superiores, mas que os confronte, pois teme a Deus acima de tudo (João Batista), e por fim, é fiel até a morte ao Senhor, mas age em tudo com amor ágape (Jesus).

Será que se busca essas características para influenciar no meio político ou representativo? Ou se busca currículo, ou favores? Deus busca verdadeiros adoradores que adoram ao Pai em Espírito e Verdade, e servir ao Senhor na Política é adora-lo na beleza da Sua Santidade.

Nos guardemos do mal (e dos ídolos) e busquemos fazer a vontade do Senhor, sabendo que é nossa responsabilidade escolher candidatos, representantes para serem nossa cara e voz, valores e legado, para nossa cidade e até a nação! Não negocie a sua santidade, sua cidade e nação! São de Deus! Pra quem você está entregando cristão? Pague o seu leite!

    sábado, 5 de novembro de 2016

    Por que os cristãos [assembleianos] devem influenciar positivamente o governo? [Parte 4]

    Argumento equivocado: Dedique-se à política e não à evangelização!


    Pra que suas virtudes e dons?

    Considerar que os dons espirituais têm o mero objetivo de adornar e beneficiar a pessoa que os tem seria tão absurdo quanto dizer: “Eu acendo o fogo não para esquentar a sala, mas para esquentar a lareira” (Abraham Kuyper)


    Iniciamos postagens sobre temas ligado a cidadania terrena do crente, entendendo que deve se dá a César o que é de César (obrigações civis) e a Deus o que é de Deus (compromisso religioso).

    O envolvimento do cristão na política, e esta será a parte 4 de Por que os cristãos [assembleianos] devem influenciar positivamente o governo?

    Com base no texto de Grudem (2014; 2016) vamos fazer algumas considerações sobre o envolvimento do cristão e a política. Com a provocação de seis itens:
    Nossa discussão será sobre:

    Argumento equivocado: Dedique-se à política e não à evangelização!





    Percebemos muitas pessoas com entusiasmo por mudanças [as vezes são radicais] na vida política, civil e econômica. Nas universidade, por exemplo, é comum o discurso marxista de revolução (mudança abrupta), e alguns podem até dizer que o caminho da força das massas contra aqueles que possuem os meios de produção.



    Outros utilizam-se de correntes de pensamentos influenciados por ideologias (liberais, conservadoras, nacionalistas, comunitárias, cientificistas, entre outras) e acusam que o pensamento religioso nada tem a contribuir com o mundo (na Terra), pois só pensam e trabalham para o mundo do Ceú (espiritual), então se precisam de formas atuais de pensar a vida concreta (saúde, emprego, lazer, família, economia, política, etc.).



    Pensamentos estes, em parte corretos, pois muitos se voltam para a Bíblia somente realizando a leitura da salvação da alma, e não percebendo que nela há princípios para toda a vida e todas as coisas. Contudo, não estão ditas diretamente, mas há soluções para toda a vida por meio de princípios na Palavra de Deus (Bíblia), assim, podemos refletir no mundo, ciência, cultura, arte, política, economia e vida completa por categorias bíblicas também.



    Segundo Grudem (2016) diz não conhecer nenhum líder evangélico influente que defenda a tese de se dedicar somente a política e não a evangelização. Pois, como poderá ganhar uma batalha dos corações de fora para dentro? Se a Bíblia diz que é de dentro para fora.



    Segundo Koyzis (2014) levanta algumas ideologias que tentam tratar de formas de enxergar ao mundo sem a pregação do evangelho (busca sem Deus de explicar o mundo e como interagir com o mesmo). O autor chama de ideologia o sistema de pensamento que realiza as seguintes ações: a) conjunto de ideias recicladas de outras ideologias ou teorias políticas anteriores, ou popularização de uma teoria ou filosofia normativa (“ideias mais correta aos aos olhos dos seus adeptos”); b) normalmente surgem como secularização da fé cristã e de culturas historicamente moldadas pela fé, a começar pelo Ocidente (p.e., não há marxismo onde não ocorreu colonização ou evangelização cristã); c) traz a possibilidade de movimento político de massa (faz com as pessoas acreditem que terão um nível de poder ou privilégio que não possuíam antes); d) aperfeiçoamento e uso das tecnologia de informação e comunicação para divulgar a ideologia por meio do marketing (redes sociais, por exemplo), e alcançam pessoas, as vezes sem esclarecimento das implicações daquela visão de mundo se levada/praticada com coerência na maior parte da sua vida, ou sem alternativa de outras formas de pensamento para comparar e compram aquela ideia.




    Para Koyzis a ideologia é diferente de cosmovisão (visão de mundo, conjunto de ideias de uma pessoa, e que pode ser compartilhada com outras pessoas) pelo fato da ideologia levar a polarizar uma fonte para o mal, e selecionar uma fonte para salvação, e camuflar a realidade, fazendo a pessoa possua uma leitura aparente e desfaçada de realidade que a ilude sem analisar vários outros fatores complexos. Por isso, toda ideologia para o mesmo é o pecado de idolatria, por elevar um elemento da criação a divinação e salvação, acima de outros, e fora de Deus.



    Por exemplo, quando se segue uma linha ideológica liberal, se crer que o individuo é o soberano, e qualquer coisa que tire a liberdade individual do mesmo é errado; no caso do conservador, acredita que as raízes e o conhecido são as fontes de segurança para a comunidade local, e as coisas diferentes devem ser acompanhada de desconfiança; ou, também o nacionalismo, que crer que uma raça/nação é melhor que outra; ou o socialismo, que demoniza a propriedade privada, e iguala todos pelo bens comum dirigido pelo estado, e etc. Todas buscam solução para o mundo fora  de Deus e do evangelho.



    Grudem lembra que sempre chega um momento em que as leis boas não resolvem os problemas de uma cidade ou de uma nação, na verdade, quando se resolve algo, pode sempre criar outros problemas. Então, para um povo ser transformado, não é só pela política, mas deve vir de dentro para fora, do coração e nas mentes das pessoas. Isso só é possível pelo evangelho pregado com poder de testemunho e vida abundante.



    Governos com leis e estrutura de controle, como policia, podem controlar e impedir comportamento errados, e até ensinar e mostrar as pessoas o que elas aprovam, mas é incapaz de torná-las boas e produzir bons cidadão.



    A mudança para uma nação ver-se as seguintes premissas: a) o coração das pessoas mudarem para procurarem fazer o bem, e não mal; b) a mente das pessoas mudarem pra procurarem as convicções morais próximos aos padrões de Deus; e c) se as leis mudarem, para promover de forma plena e de boa conduta, e assim punir o procedimento errado.



    Logo, a política é incapaz de fazer essas mudanças, mas o evangelho pode mudar o coração, transformar a mente e trazer arrependimento dos erros, e motivar a fazer o que é correto.



    Lembremos que o salário do pecado é a morte, mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna (Rm 6.23). Sem dúvida, não há nada mais poderoso que ser salvo deste mundo, do sistema de pensamento, cultura e comportamento para viver a liberdade e com vida eterna. Pois, se alguém está em Cristo, nova criatura é, as coisas velhas se passaram, tudo se fez novo (2 Co 5.17).



    Se quer usar a visão cristã para transformar a sociedade, deve ser por meio da influencia cristã expressiva no governo, vivendo a vida cristã, pensando no seu mundo comunitário, profissional, cultural e onde Deus te plantou, a partir do cristianismo, e não se isolar na teologia, mas desenvolver uma cosmovisão cristã que dialogue os princípios bíblicos (não doutrinas simplesmente).

    Pode usar elementos ideológicos (pois podem enxergar e estudar a criação, e encontrar e explicar fenômenos corretamente), mas não pode adota-lo totalmente e acriticamente, e como não pode usar formas seculares de pensamento sem confrontar com a Cruz. Se não, só se torna um crente nominal, com o pensamento preso, é secular e idolatra (pois a idolatria é muito mais profunda que ídolos de imagem feita por mãos de barro ou mental, mas é tudo que ocupa o lugar de Deus na sua vida).



    Não é só com a política que deve-se buscar servir a Deus, mas em todas as áreas da vida mostrar e viver o senhorio de Cristo.

    Como diz Abraham Kuyper “Não há um único centímetro quadrado, em todos os domínios de nossa existência, sobre os quais Cristo, que é soberano sobre tudo, não clame: “É meu!”


    Bibliografia

    Koyzis, D. T. Visões & ilusões políticas: uma análise e crítica cristã das ideologias contemporâneas. São Paulo: Vida Nova, 2014.

    Grudem, W. Por que os cristãos devem influenciar positivamente o governo. Grudem, W. & Asmus, B. Economia e política na cosmovisão cristão: contribuições para uma teologia evangélica. São Paulo: Nova Vida, 2016. p. 15-48.